Com duas pontes distantes 10 metros entre si e vencendo um vão de 30 metros, pontes arqueadas idênticas e paralelas que definem a base estrutural e os elementos de acesso à um edifício metálico com vigas e treliças laterais, apresento-lhe o Pavilhão de Volta Redonda, construído no Parque Ibirapuera em São Paulo.
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Tudo começou em meados dos anos 50 quando começaram a surgir as primeiras fábricas pesadas de bens processados, como a Fábrica de Estruturas Metálicas – FEM, um braço da CSN criado em 1953.
Com o duplo objetivo de contribuir para a expansão da Usina de Volta Redonda e estimular o consumo de aço na arquitetura no Brasil.
Com isso a CSN necessitava divulgar para ampliar o consumo do aço na arquitetura brasileira. Com este objetivo construiu uma estrutura com os materiais produzidos em Volta Redonda, O Pavilhão de Volta Redonda.
Desenhado pelo Arquiteto Sérgio Bernardes, o programa era simples, um stand que pudesse exibir os produtos fabricados pela empresa durante as festividades dos 400 anos da cidade de São Paulo.
A edificação do pavilhão estava condicionada a um sistema de construção que explorasse as qualidades plásticas e técnicas dos perfis, barras e chapas metálicos fabricados pelo cliente.
Segundo o contrato firmado com a CSN, o arquiteto também ficou responsável por definir o conteúdo, prover o material e montar a exposição.
Ao Final das exposições, a estrutura foi desmontada e hoje so restou uma ponte.
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